Mensagens
É já dia 23
É PROIBIDO FALTAR!!!
13 outubro 2010
31 agosto 2010
Festa do Avante
A melhor festa do ano está a chegar...
3, 4 e 5 de Setembro - Atalaia - Amora- Seixal
E tu já tens a tua EP?
31 maio 2010
Solidariedade com a Palestina
Ontem, Israel assassinou a sangue-frio dezenas de tripulantes e passageiros de navios que levavam ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O Estado israelita usa o terror como meio para alcançar os seus fins. Vê mais informação aqui e o video da televisão Aljazeera.
Não nos podemos calar!!! O mundo não pode continuar a assistir pacificamente aos atentados praticados pelo Estado de Israel
Quarta-feira 2 de Junho - 18h
Concentração em frente à Embaixada de Israel.
Solidariedade com a luta do povo palestiniano!
PALESTINA VENCERÁ!!!
25 maio 2010
Com a Luta da Juventude Construir o Futuro!!!
E foi assim o 9º congresso da JCP
Um grande congresso
Um grande desfile
Um grande concerto
Com a Luta da Juventude Construir o Futuro!!!
Vê a foto reportagem http://www.pcp.pt/fotografias
20 maio 2010
DESFILE - SÁBADO - 22 DE MAIO - 21.30H
SÁBADO VAMOS TODOS AO DESFILE
Assembleia da Républica - Rato - Principe Real - Largo Camões
E DEPOIS O TEMPO É DE CONVÍVIO
Junta te a nós!!!
05 maio 2010
11 abril 2010
05 abril 2010
07 março 2010
22 fevereiro 2010
Encontro Nacional de Jovens Trabalhadores
Jerónimo de Sousa, no Encontro Nacional de Jovens Trabalhadores, alertou para a brutal ofensiva contra os direitos colectivos dos trabalhadores, sublinhando que esta primeira década do século XXI ficará na história do mercado de trabalho como a década do trabalho precário. O Secretário-Geral do PCP lembrou ainda que, neste período, por cada 3 novos empregos pelo menos 2 foram precários e que 60% dos jovens trabalhadores até aos 25 anos têm contrato precário.
18 fevereiro 2010
Reunião do Conselho Geral da Federação Mundial da Juventude Democrática
Nos passados dia 6 e 7 de Fevereiro, teve lugar a reunião do Conselho Geral da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD), em Beirute, Líbano, acolhida pela União de Juventude Democrática Libanesa.
Nesta reunião, participaram mais de 40 organizações de todo o mundo, entre as quais a JCP, discutindo a situação política e social da juventude no mundo, e saudando a sua luta e resistência contra a ofensiva imperialista nos seus países, defendendo e lutando pelos seus direitos, pela sua independência e soberania, reforçando o lema da FMJD: “Jovens uni-vos! Por uma paz duradoura!”. Foi aprovado um plano de actividades intenso, a desenvolver ao longo de 2010, nomeadamente com o desenvolvimento da campanha “Contra as bases militares imperialistas e os exércitos de ocupação, a luta é o caminho para a vitória”, assim como diversas iniciativas em torno de datas assinaláveis que este ano têm lugar: o 65º Aniversário da Vitória dos povos sobre o Nazi-fascismo, o 65º Aniversário do lançamento pelos EUA das bombas nucleares de Hiroshima e Nagasaki, o 35º Aniversário da independência das ex-colónias portuguesas e o 65º Aniversário da FMJD.
Em Portugal, parte deste plano de actividades será concretizado num Seminário Internacional, a ter lugar dia 21 de Maio (véspera do 9º Congresso da JCP), sob o lema: “Com a luta da juventude, nem bases, nem blocos político-militares!”.
Uma das matérias discutidas e aprofundadas nesta reunião, foi a realização do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, reafirmando o seu carácter anti-imperialista, bem como o compromisso de a próxima edição ser mais uma vez expressão da luta das milhares de organizações progressistas que colectivamente constroem aquela que é a maior e mais importante expressão politica e cultural da juventude e dos estudantes de todo o mundo.
Neste sentido, o Conselho Geral da FMJD decidiu apoiar a proposta da Liga de Juventude do ANC de acolher o 17º FMJE, na África do Sul, em Dezembro deste ano. Neste quadro, foi valorizada a luta desenvolvida pela juventude e pelo povo sul-africano contra o regime de apartheid, contribuindo para que a realização do FMJE, pela primeira em 63 anos de história, na África sub-sahariana, seja um importante momento de reforço da luta do movimento anti-imperialista juvenil, em particular em África, que tem sido alvo da opressão colonialista ao longo de séculos e que hoje enfrenta ameaças políticas e militares neo-colonialistas, que atentam contra a sua soberania, independência e paz, condenando-a a ser uma das regiões mais pobres do mundo, não obstante os recursos naturais incontáveis que sucessivamente têm sido espoliados das mãos do povo africano pela exploração imperialista.
A Juventude Comunista Portuguesa reforça o seu compromisso com o movimento dos Festivais Mundiais da Juventude e dos Estudantes, com a certeza que a preparação do 17º FMJE em Portugal será um importante momento de mobilização e esclarecimento da juventude portuguesa em torno dos valores da paz, da amizade, da solidariedade internacionalista, da afirmação do direito à soberania e auto-determinação dos povos, na luta contra o imperialismo.
Nesta reunião, participaram mais de 40 organizações de todo o mundo, entre as quais a JCP, discutindo a situação política e social da juventude no mundo, e saudando a sua luta e resistência contra a ofensiva imperialista nos seus países, defendendo e lutando pelos seus direitos, pela sua independência e soberania, reforçando o lema da FMJD: “Jovens uni-vos! Por uma paz duradoura!”. Foi aprovado um plano de actividades intenso, a desenvolver ao longo de 2010, nomeadamente com o desenvolvimento da campanha “Contra as bases militares imperialistas e os exércitos de ocupação, a luta é o caminho para a vitória”, assim como diversas iniciativas em torno de datas assinaláveis que este ano têm lugar: o 65º Aniversário da Vitória dos povos sobre o Nazi-fascismo, o 65º Aniversário do lançamento pelos EUA das bombas nucleares de Hiroshima e Nagasaki, o 35º Aniversário da independência das ex-colónias portuguesas e o 65º Aniversário da FMJD.
Em Portugal, parte deste plano de actividades será concretizado num Seminário Internacional, a ter lugar dia 21 de Maio (véspera do 9º Congresso da JCP), sob o lema: “Com a luta da juventude, nem bases, nem blocos político-militares!”.
Uma das matérias discutidas e aprofundadas nesta reunião, foi a realização do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, reafirmando o seu carácter anti-imperialista, bem como o compromisso de a próxima edição ser mais uma vez expressão da luta das milhares de organizações progressistas que colectivamente constroem aquela que é a maior e mais importante expressão politica e cultural da juventude e dos estudantes de todo o mundo.
Neste sentido, o Conselho Geral da FMJD decidiu apoiar a proposta da Liga de Juventude do ANC de acolher o 17º FMJE, na África do Sul, em Dezembro deste ano. Neste quadro, foi valorizada a luta desenvolvida pela juventude e pelo povo sul-africano contra o regime de apartheid, contribuindo para que a realização do FMJE, pela primeira em 63 anos de história, na África sub-sahariana, seja um importante momento de reforço da luta do movimento anti-imperialista juvenil, em particular em África, que tem sido alvo da opressão colonialista ao longo de séculos e que hoje enfrenta ameaças políticas e militares neo-colonialistas, que atentam contra a sua soberania, independência e paz, condenando-a a ser uma das regiões mais pobres do mundo, não obstante os recursos naturais incontáveis que sucessivamente têm sido espoliados das mãos do povo africano pela exploração imperialista.
A Juventude Comunista Portuguesa reforça o seu compromisso com o movimento dos Festivais Mundiais da Juventude e dos Estudantes, com a certeza que a preparação do 17º FMJE em Portugal será um importante momento de mobilização e esclarecimento da juventude portuguesa em torno dos valores da paz, da amizade, da solidariedade internacionalista, da afirmação do direito à soberania e auto-determinação dos povos, na luta contra o imperialismo.
17 fevereiro 2010
Proletários de todo o mundo uni-vos - Avante fez 79 anos
Fez dia 15- domingo 79 anos o Jornal Avante, o orgão de informação do Partido Comunista Português.
Durante dezenas de anos o avante foi impresso clandestinamente, fazendo chegar uma informação de classe aos trabalhadores, servindo como um meio de agitação ao serviço do povo. Nos tempos que correm, e com a democracia ameaçada por laivos de ditadura no que se refere também à informação que chega às pessoas, o nosso jornal é um exemplo de qualidade única, mantendo-se fiel ao seu papel de mobilizador de massas, ao serviço não só dos trabalhadores, dos explorados e dos oprimidos mas de todo um povo, de toda uma nação, continuando a sua luta pela liberdade e pela democracia.
A todos quantos participam diariamente na sua construção, muitos parabens e os votos de todos os dias mais pessoas leiam este nosso jornal, ganhando força para as lutas diarias que se intensificam!!!
Durante dezenas de anos o avante foi impresso clandestinamente, fazendo chegar uma informação de classe aos trabalhadores, servindo como um meio de agitação ao serviço do povo. Nos tempos que correm, e com a democracia ameaçada por laivos de ditadura no que se refere também à informação que chega às pessoas, o nosso jornal é um exemplo de qualidade única, mantendo-se fiel ao seu papel de mobilizador de massas, ao serviço não só dos trabalhadores, dos explorados e dos oprimidos mas de todo um povo, de toda uma nação, continuando a sua luta pela liberdade e pela democracia.
A todos quantos participam diariamente na sua construção, muitos parabens e os votos de todos os dias mais pessoas leiam este nosso jornal, ganhando força para as lutas diarias que se intensificam!!!
12 fevereiro 2010
Desenvolvimento da Rede do Metro: Não à demagogia, Sim à responsabilidade!
Durante o anterior período eleitoral, diversos membros do Governo e do PS anunciaram e prometeram o alargamento do Metropolitano até Carnaxide e Oeiras, Queluz, Loures e Vila Franca de Xira. Depois das eleições, o Governo "mudou" de opinião, dizendo apostar na expansão da Rede dentro da Cidade de Lisboa. Fica a clara ideia que o Governo e o o PS utilizaram a expansão da rede do Metropolitano de Lisboa como "arma" eleitoral", em acções de profunda demagogia.
Só que perante a importância do tema para o Distrito, o PCP recusa que esta questão não seja tratada com uma outra responsabilidade e respeito pelos cidadãos e pelos trabalhadores da empresa, questionando o Governo sobre todo este processo.
Só que perante a importância do tema para o Distrito, o PCP recusa que esta questão não seja tratada com uma outra responsabilidade e respeito pelos cidadãos e pelos trabalhadores da empresa, questionando o Governo sobre todo este processo.
Fonte: http://www.dorl.pcp.pt/
03 fevereiro 2010
Estudantes realizam na quinta feira "Dia de Luta Nacional"
Estudantes do ensino básico e secundário realizam na próxima quinta-feira, dia 4 de Fevereiro, mais um «dia de luta nacional», exigindo a aplicação efectiva da educação sexual e contra o estatuto do aluno, com as principais concentrações previstas para Lisboa e Porto.
O protesto foi convocado pela Delegação Nacional de Associações de Estudantes dos Ensinos Básico e Secundário (DNAEEBS), que afirma representar cerca de 110 estruturas estudantis, após uma reunião com a tutela, realizada no mês passado. Segundo Rita Santos, membro da DNAEEBS, as concentrações estão previstas sobretudo à porta dos estabelecimentos de ensino, durante o turno da manhã, já que os problemas materiais e humanos de algumas escolas justificam «uma luta de maior proximidade».
O protesto foi convocado pela Delegação Nacional de Associações de Estudantes dos Ensinos Básico e Secundário (DNAEEBS), que afirma representar cerca de 110 estruturas estudantis, após uma reunião com a tutela, realizada no mês passado. Segundo Rita Santos, membro da DNAEEBS, as concentrações estão previstas sobretudo à porta dos estabelecimentos de ensino, durante o turno da manhã, já que os problemas materiais e humanos de algumas escolas justificam «uma luta de maior proximidade».
No entanto, em Lisboa, os estudantes vão concentrar-se a partir das 10:00 junto ao Ministério da Educação, enquanto no Porto o encontro está marcado para as 09:30, na Avenida dos Aliados, à semelhança de protestos anteriores.
Questionada sobre o número de alunos que podem vir a participar na jornada de luta, a estudante preferiu não adiantar estimativas, revelando apenas que «dezenas» de associações de todo o país pediram apoio e informações.
Os estudantes exigem mais investimento nos estabelecimentos de ensino, o fim dos exames nacionais e da figura dos directores e reivindicam a «efectiva aplicação» da educação sexual e um estatuto do aluno «inclusivo».
«Uma das nossas lutas prende-se também com os impedimentos dos conselhos directivos de realização das reuniões gerais de alunos. Existe também muita tentativa de intervenção dos conselhos no movimento associativo, além de se intrometerem nos processos eleitorais», afirmou Rita Santos, acusando algumas direcções de impedirem alunos de participar em manifestações.
Questionada sobre o número de alunos que podem vir a participar na jornada de luta, a estudante preferiu não adiantar estimativas, revelando apenas que «dezenas» de associações de todo o país pediram apoio e informações.
Os estudantes exigem mais investimento nos estabelecimentos de ensino, o fim dos exames nacionais e da figura dos directores e reivindicam a «efectiva aplicação» da educação sexual e um estatuto do aluno «inclusivo».
«Uma das nossas lutas prende-se também com os impedimentos dos conselhos directivos de realização das reuniões gerais de alunos. Existe também muita tentativa de intervenção dos conselhos no movimento associativo, além de se intrometerem nos processos eleitorais», afirmou Rita Santos, acusando algumas direcções de impedirem alunos de participar em manifestações.
Fonte: Diário Digital / Lusa
02 fevereiro 2010
CDU visita a Ramada
No próximo sábado, 6 de Fevereiro, sábado, entre as 10h e as 13h, os eleitos da CDU na freguesia da Ramada promovem uma visita, que contará com a presença dos Vereadores e de eleitos da Assembleia Municipal.
Aparece e traz um amigo.
O ponto de encontro é no parque da Junta de Freguesia às 10h.
O programa da visita é o seguinte:
10h15 - Bairro de S. Jorge
11h00 - Bairro Castelo Nascente
11h30 - Bairro Castelo Poente
12h00 - Bairro Tomada da Amoreira
12h30 - Bairro Novo das Fontaínhas
01 fevereiro 2010
Greve dos Enfermeiros
Nos dias 27, 28 e 29 de Janeiro os enfermeiros levaram a cabo a maior greve do sector. Com uma adesão histórica de 88.9% no 1º dia, 90.63% no 2º e mais de 90% no último dia, sendo que em dezenas de unidades os níveis de adesão chegaram aos 100%.
A enfermagem mostrou a sua indignação face à nova proposta de grelha salarial apresentada pelo Ministério da Saúde, tratando-os como “licenciados de 2ª” comparativamente com outras Licenciaturas da Administração Pública:
Clica na imagem para aumentar.
Apesar de, a 20 de Janeiro, o MS ter «recuado» quanto a esta proposta, a greve manteve-se: o MS «propôs que, para os próximos quatro anos, os Enfermeiros ingressem na carreira com o salário igual ao que ingressam hoje, que é de 1020 euros, e que, ao final de quatro anos, o ingresso na carreira passe a ser os 1201 euros, cedência que não contenta o SEP, que exige «o ingresso na carreira pela posição remuneratória 21, que são 1510 euros - que é o ingresso de outros licenciados na administração pública e abaixo de outros tantos. Até porque as cotas que limitam o acesso de apenas 10% destes profissionais ao topo da carreira foi outro dos motivos invocados para a realização da greve.
O PCP apoiou os enfermeiros na sua luta, como não poderia deixar de ser, enfocando as particularidades mais descabidas da humilhante proposta para a carreira de Enfermagem!:
E, Primeiro Ministro sem argumentos quando interpelado sobre a questão salarial dos Enfermeiros:
A manifestação que marcou o último dia de Greve, e que trouxe mais de 20.000 enfermeiros para as ruas de Lisboa, que as percorreram desde o Ministério da Saúde ao das Finanças:
A enfermagem mostrou a sua indignação face à nova proposta de grelha salarial apresentada pelo Ministério da Saúde, tratando-os como “licenciados de 2ª” comparativamente com outras Licenciaturas da Administração Pública:
Clica na imagem para aumentar.Apesar de, a 20 de Janeiro, o MS ter «recuado» quanto a esta proposta, a greve manteve-se: o MS «propôs que, para os próximos quatro anos, os Enfermeiros ingressem na carreira com o salário igual ao que ingressam hoje, que é de 1020 euros, e que, ao final de quatro anos, o ingresso na carreira passe a ser os 1201 euros, cedência que não contenta o SEP, que exige «o ingresso na carreira pela posição remuneratória 21, que são 1510 euros - que é o ingresso de outros licenciados na administração pública e abaixo de outros tantos. Até porque as cotas que limitam o acesso de apenas 10% destes profissionais ao topo da carreira foi outro dos motivos invocados para a realização da greve.
O PCP apoiou os enfermeiros na sua luta, como não poderia deixar de ser, enfocando as particularidades mais descabidas da humilhante proposta para a carreira de Enfermagem!:
E, Primeiro Ministro sem argumentos quando interpelado sobre a questão salarial dos Enfermeiros:
A manifestação que marcou o último dia de Greve, e que trouxe mais de 20.000 enfermeiros para as ruas de Lisboa, que as percorreram desde o Ministério da Saúde ao das Finanças:
31 janeiro 2010
CDU visita bairros em Caneças
em Caneças, convida...
… a população do Bairro dos CTT
... do Bairro da Serra Chã
e de Vale Nogueira
... para uma visita por estes bairros e zonas, para identificar eventuais problemas e oportunidades de melhoria!
Dia 6 de Fevereiro 9h no Centro de Trabalho do PCP ou:
- 9h30, Junto à escola primária dos Campos
- 11h, à entrada do bairro da Serra Chã
- 12h, junto à fábrica das malas em Vale Nogueira
Porque o nosso trabalho não acaba no dia das eleições.
Pelo contrário!
25 janeiro 2010
"Visões Desportivas" por Rui Francisco, vereador na CMO
Questão muito falada nos últimos tempos, as Actividades de Enriquecimento Curricular, e sobretudo a forma como estas estão a ser introduzidas nas escolas, deve merecer a nossa mais aprofundada reflexão ou não estivéssemos nós a falar do primeiro grau de ensino do nosso sistema educativo.
Em matéria de Expressão e Educação Físico Motora (EEFM), o Programa do 1º ciclo realça a importância do desenvolvimento e aprendizagem das capacidades psicomotoras até ao quarto ano. Considerando que o desenvolvimento físico da criança surge mais cedo que o seu desenvolvimento cognitivo e social a introdução da actividade física educativa e o ensino da EEFM permitem também, através de experiências concretas, uma melhor abordagem a outras áreas do Programa.
Quero com isto dizer que, a EEFM está (e muito bem) inscrita no plano curricular do 1º ciclo exactamente com o mesmo grau de importância das outras disciplinas (estudo do meio, educação musical, língua portuguesa, matemática, etc) . Ora, se está no Programa do 1º Ciclo temos que considerar que, em regime de mono docência (vigente para este grau de ensino) são os professores que tem a obrigação de ensinar aos alunos a EEFM. Aliás, o sistema educativo, quando aprova os Programas curriculares está a salvaguardar que todas as crianças tenham exactamente os mesmos conteúdos de aprendizagem em determinado grau de ensino. Está assim salvaguardada a equidade no tratamento dos alunos, devendo nós ficarmos descansados, porque a limite, sabemos que a uma criança numa qualquer região do interior está a ser aplicado o mesmo programa curricular, quando comparada com uma sua congénere da capital, por exemplo. Ou seja, em condições normais e aplicados os princípios que referi, todas as crianças concluiriam o 1º ciclo com a mesma experiencia educativa.
Vejamos agora como é o próprio governo, que devia ser o garante da equidade que atrás referi, a violentar este princípio da forma mais desonesta possível e na generalidade dos casos com a complacência da comunidade educativa e das Câmaras Municipais.
Evocando a necessidade de uma “escola a tempo inteiro” (como se de um imperativo pedagógico se tratasse) mas ao mesmo tempo não abrindo mais jardins-de-infância e OTL´s, o Governo criou as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC´s ).
As AEC´s deturpam completamente o sentido e os princípios orientadores que estiveram na base da elaboração do Programa Curricular do 1º ciclo. No campo da expressão físico-motora, o que acabei de referir é ainda mais sintomático. Qualquer dia falarei aqui sobre o “negócio chorudo” em que as AECs se transformaram. Todavia, hoje centro-me apenas nas questões pedagógicas. As AEC´s , sabe-se, não têm carácter obrigatório. Nem por parte dos alunos, nem por parte das escolas que pode muito bem escolher quais as AEC´s que querem ver realizadas nas suas escolas. As Câmaras Municipais, metidas por vontade própria neste sinuoso sistema, estabelecem um sem número de parcerias de forma a assegurar que todas as escolas tenham AEC´s. Contudo (e este é o problema) não poderão nunca assegurar que todos os alunos frequentem essas mesmas actividades, dado a carácter não obrigatório da sua frequência. Também nunca poderão assegurar que as AEC´s sejam as mesmas em todas as escolas, já que, como referi são estas que escolhem quais as actividades que querem ver introduzidas no “seu espaço”. Como se vê, o estado, na sua “versão” Autarquias, apenas investe sem nunca poderem contribuir para o desígnio maior da educação que é a igualdade.
No caso do desporto a situação que vivemos no concelho em matéria das AECs é dramática. Professores com ordenados em atraso (entre tantos intermediários vá-se lá saber quem está em falta...) crianças que mudam de professor cinco vezes durante o ano, aulas que são dadas nos refeitórios e em salas de aula, programas de expressão físico motora muitos distintos entre as escolas, etc…
Mas se a operacionalização das AEC´s, já é, do ponto de vista pedagógico este desastre, o dado realmente pernicioso que estas têm, e que a mim me preocupa muito é que as AEC´s, na pratica, vieram transformar actividades inscritas no programa curricular do 1º ciclo e por isso obrigatórias, em actividades opcionais!!!
Ora isto acontece porque, na presença de uma AEC de desporto na sua escola os professores (na sua generalidade) deixaram logo de dar as aulas de expressão físico-motora, a que, pelo Plano Curricular estavam obrigados a leccionar.
Resulta daqui que os alunos chegarão ao 4º ano do primeiro ciclo com as mais diferenciadas experiencias na actividade desportiva. Se nos recordarmos de como é importante a actividade física no desenvolvimento das capacidades cognitivas das crianças, concluiremos que este sistema é injusto e desigual e que potencia as assimetrias sociais.
É antes do mais urgente pensar num investimento sério nas instalações desportivas das escolas do 1º ciclo. Depois é necessário que as AEC´s não sirvam para substituir aquilo que são as actividades inscritas nos Programas oficias do Ministério da Educação (quanto muito podem ser complementares). Por fim é importante que o ME tenha um papel regulador na forma como se concretizam estas AEC´s, nomeadamente em matéria de investimento (as Câmaras Municipais não podem continuar a participar neste processo), no modelo de contratualização dos recursos humanos a elas afectos e nos conteúdos das aulas ministradas no âmbito das AEC´s.
Um abraço
Rui Francisco
Em matéria de Expressão e Educação Físico Motora (EEFM), o Programa do 1º ciclo realça a importância do desenvolvimento e aprendizagem das capacidades psicomotoras até ao quarto ano. Considerando que o desenvolvimento físico da criança surge mais cedo que o seu desenvolvimento cognitivo e social a introdução da actividade física educativa e o ensino da EEFM permitem também, através de experiências concretas, uma melhor abordagem a outras áreas do Programa.
Quero com isto dizer que, a EEFM está (e muito bem) inscrita no plano curricular do 1º ciclo exactamente com o mesmo grau de importância das outras disciplinas (estudo do meio, educação musical, língua portuguesa, matemática, etc) . Ora, se está no Programa do 1º Ciclo temos que considerar que, em regime de mono docência (vigente para este grau de ensino) são os professores que tem a obrigação de ensinar aos alunos a EEFM. Aliás, o sistema educativo, quando aprova os Programas curriculares está a salvaguardar que todas as crianças tenham exactamente os mesmos conteúdos de aprendizagem em determinado grau de ensino. Está assim salvaguardada a equidade no tratamento dos alunos, devendo nós ficarmos descansados, porque a limite, sabemos que a uma criança numa qualquer região do interior está a ser aplicado o mesmo programa curricular, quando comparada com uma sua congénere da capital, por exemplo. Ou seja, em condições normais e aplicados os princípios que referi, todas as crianças concluiriam o 1º ciclo com a mesma experiencia educativa.
Vejamos agora como é o próprio governo, que devia ser o garante da equidade que atrás referi, a violentar este princípio da forma mais desonesta possível e na generalidade dos casos com a complacência da comunidade educativa e das Câmaras Municipais.
Evocando a necessidade de uma “escola a tempo inteiro” (como se de um imperativo pedagógico se tratasse) mas ao mesmo tempo não abrindo mais jardins-de-infância e OTL´s, o Governo criou as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC´s ).
As AEC´s deturpam completamente o sentido e os princípios orientadores que estiveram na base da elaboração do Programa Curricular do 1º ciclo. No campo da expressão físico-motora, o que acabei de referir é ainda mais sintomático. Qualquer dia falarei aqui sobre o “negócio chorudo” em que as AECs se transformaram. Todavia, hoje centro-me apenas nas questões pedagógicas. As AEC´s , sabe-se, não têm carácter obrigatório. Nem por parte dos alunos, nem por parte das escolas que pode muito bem escolher quais as AEC´s que querem ver realizadas nas suas escolas. As Câmaras Municipais, metidas por vontade própria neste sinuoso sistema, estabelecem um sem número de parcerias de forma a assegurar que todas as escolas tenham AEC´s. Contudo (e este é o problema) não poderão nunca assegurar que todos os alunos frequentem essas mesmas actividades, dado a carácter não obrigatório da sua frequência. Também nunca poderão assegurar que as AEC´s sejam as mesmas em todas as escolas, já que, como referi são estas que escolhem quais as actividades que querem ver introduzidas no “seu espaço”. Como se vê, o estado, na sua “versão” Autarquias, apenas investe sem nunca poderem contribuir para o desígnio maior da educação que é a igualdade.
No caso do desporto a situação que vivemos no concelho em matéria das AECs é dramática. Professores com ordenados em atraso (entre tantos intermediários vá-se lá saber quem está em falta...) crianças que mudam de professor cinco vezes durante o ano, aulas que são dadas nos refeitórios e em salas de aula, programas de expressão físico motora muitos distintos entre as escolas, etc…
Mas se a operacionalização das AEC´s, já é, do ponto de vista pedagógico este desastre, o dado realmente pernicioso que estas têm, e que a mim me preocupa muito é que as AEC´s, na pratica, vieram transformar actividades inscritas no programa curricular do 1º ciclo e por isso obrigatórias, em actividades opcionais!!!
Ora isto acontece porque, na presença de uma AEC de desporto na sua escola os professores (na sua generalidade) deixaram logo de dar as aulas de expressão físico-motora, a que, pelo Plano Curricular estavam obrigados a leccionar.
Resulta daqui que os alunos chegarão ao 4º ano do primeiro ciclo com as mais diferenciadas experiencias na actividade desportiva. Se nos recordarmos de como é importante a actividade física no desenvolvimento das capacidades cognitivas das crianças, concluiremos que este sistema é injusto e desigual e que potencia as assimetrias sociais.
É antes do mais urgente pensar num investimento sério nas instalações desportivas das escolas do 1º ciclo. Depois é necessário que as AEC´s não sirvam para substituir aquilo que são as actividades inscritas nos Programas oficias do Ministério da Educação (quanto muito podem ser complementares). Por fim é importante que o ME tenha um papel regulador na forma como se concretizam estas AEC´s, nomeadamente em matéria de investimento (as Câmaras Municipais não podem continuar a participar neste processo), no modelo de contratualização dos recursos humanos a elas afectos e nos conteúdos das aulas ministradas no âmbito das AEC´s.
Um abraço
Rui Francisco
19 janeiro 2010
PCP - Propostas para o PIDDAC
Para verem a conferência de imprensa, por favor passem em http://www.odivelas.com/.
03 janeiro 2010
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