01 fevereiro 2010

Greve dos Enfermeiros


Nos dias 27, 28 e 29 de Janeiro os enfermeiros levaram a cabo a maior greve do sector. Com uma adesão histórica de 88.9% no 1º dia, 90.63% no 2º e mais de 90% no último dia, sendo que em dezenas de unidades os níveis de adesão chegaram aos 100%.

A enfermagem mostrou a sua indignação face à nova proposta de grelha salarial apresentada pelo Ministério da Saúde, tratando-os como “licenciados de 2ª” comparativamente com outras Licenciaturas da Administração Pública:

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Apesar de, a 20 de Janeiro, o MS ter «recuado» quanto a esta proposta, a greve manteve-se: o MS «propôs que, para os próximos quatro anos, os Enfermeiros ingressem na carreira com o salário igual ao que ingressam hoje, que é de 1020 euros, e que, ao final de quatro anos, o ingresso na carreira passe a ser os 1201 euros, cedência que não contenta o SEP, que exige «o ingresso na carreira pela posição remuneratória 21, que são 1510 euros - que é o ingresso de outros licenciados na administração pública e abaixo de outros tantos. Até porque as cotas que limitam o acesso de apenas 10% destes profissionais ao topo da carreira foi outro dos motivos invocados para a realização da greve.


O PCP apoiou os enfermeiros na sua luta, como não poderia deixar de ser, enfocando as particularidades mais descabidas da humilhante proposta para a carreira de Enfermagem!:



E, Primeiro Ministro sem argumentos quando interpelado sobre a questão salarial dos Enfermeiros:



A manifestação que marcou o último dia de Greve, e que trouxe mais de 20.000 enfermeiros para as ruas de Lisboa, que as percorreram desde o Ministério da Saúde ao das Finanças:






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